quinta-feira, 31 de março de 2011

 Olá.
 Deixei meu Diário de lado. Na verdade, pensei em desativá-lo. Confesso.

 Hoje, depois de quase um mês de esquecimento, resolvi -não sei por qual motivo- dar uma olhada em meu blog. Talvez fosse um pressentimento, pois recebi um comentário muito animador vindo da leitora Fernanda...
 "Micheli, gostei do seu blog. Sinceramente é um dos melhores blogs desse estilo que eu já li. Digo "desse estilo", porque você fala sobre seu cotidiano e o usa como um diário de papel, um diário "agenda"(daqueles que eu tive quando tinha 13 anos, e provavelmente você também já teve). Mas é diferente. Gostei da forma sincera que você relata os acontecimentos. Gostei da sua sinceridade. E estou te seguindo. Cada post que eu li aqui, é como se fosse um capítulo de um livro. O seu."
 Depois de ler isso não posso sequer pensar na possibilidade de desativar meu Diário. Obrigada, Fernanda (:

segunda-feira, 7 de março de 2011

07 de janeiro – sexta feira (escrito em 10 defevereiro)

Minha mãe resolveu ir para o acampamento de meu padrasto. Antes de eu ir para Jaguari, ela havia comentado sobre a possibilidade de irmos. Eu disse que não era de meu interesse, mas que em todo o caso eu poderia ficar na casa da minha amada tia Nena. Pois bem, estava certo que eu ficaria na casa da tia, e que eu aproveitaria para visitar as minhas amigas, porque depois não haveria tempo para tais visitas, visto que passaríamos uma semana em Santiago, uma semana em Estrela, e logo depois a mãe e eu iríamos para Cassino, e eu prosseguiria para Porto Alegre enquanto a mãe voltaria para Jaguari.
O problema foi que a mãe resolveu impor uma condição para que eu ficasse na casa de minha tia, e qual era a condição? Eu NÃO sair da casa dela, ficar somente lá. Um ABSURDO! Sim, era o que minha mãe queria, prender-me. Não aceitei e de imediato comecei a chorar, por ver que minha mãe não acredita na mudança de sua filha, mas acredita na mudança de um homem que ameaçou pôr fogo na casa dela, matá-la... Alguém saberia me explicar o que se passa na cabeça dela?
Liguei para a rodoviária, reservei a passagem para o primeiro horário possível e decidi antecipar a minha volta para Porto Alegre. Não sou mais uma pré adolescente revoltada e inconsequente, amadureci e todos os que me conhecem enxergam isso, menos a pessoa que mais deveria me amar.
Certo dia um amigo perguntou-me se acho que minha mãe me ama. Até hoje não sei responder esta pergunta...

sábado, 5 de março de 2011

05 de janeiro – quarta feira

Minha noite de sono não foi muito boa, além de muitos sonhos confusos, acordei –nem sei que hora- com uma dor estranha no estômago, mas logo passou.

Choveu novamente hoje, e pelo o que dizem, a semana inteira será assim: chove, para, o sol sai, chove, para, chove, para. Eu não agüentava mais abrir e fechar as janelas daqui.