quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

04 de janeiro – terça feira

O dia começou tranqüilo, agradável. Durante a tarde fez muito calor, 30°C dizia a rádio quando eu estava na Solange. Depois fui à casa da tia Nena e assustei-me ao ver seu cachorro Shake solto, graças a Deus tive tempo de fechar o portão antes dele sair. Tudo bem que o outro portão estava aberto, mas desde que ele não chegasse perto da mãe e de mim, beleza. Ele é um cão de lua, faz festa com sua carinha de querido, mas logo rosna. Melhor não arriscar. 

Devido ao Shake estar solto, não entrei na casa para esperar a tia, e como o sol estava terrivelmente quente, voltei para casa com a mãe. Aproveitei então para dormir um pouco, eu não queria correr o risco de sentir sono no culto que pretendíamos ir. Acordei com o início de uma ventania, desliguei o ventilador e voltei a deitar. Não demorou muito e tive de fechar a janela. Deitei novamente. O vento ficou muito forte, começou a garoar. Ouvi o barulho de objetos caindo no pátio de casa. Levantei assustada com a ventania, certifiquei-me de que as janelas estavam devidamente fechadas.

Não me lembro de ter presenciado uma chuva com ventania tão forte. As parreiras de uva balançavam como se fossem ser carregadas. A água passava pelas janelas. Tive medo, fiquei nervosa. Respirar já não me parecia algo simples. Ironicamente, eu amo chuva.

O tempo finalmente melhorou, e finalmente a mãe e eu ficamos tranquilas. Ela disse ter pensado pela primeira vez que o nosso telhado seria arrancado pela força do vento. Graças a Deus nada aconteceu. Quer dizer, soubemos de uma árvore que caiu e derrubou os fios elétricos de uma casa, e que quem viajava de Santiago a Jaguari pode ver galhos e afins sendo arremessados sobre a estrada. Nada além disso e da nossa dama-da-noite pendida para o lado.

Depois da novela vimos o filme “Divã”, muito bom. Os filmes brasileiros estão me surpreendendo, melhoraram muito. Lembro que antigamente eu não queria saber deles, era muita baixaria e pouco conteúdo. Agora estou louca para ver “De pernas para o ar”, com Ingrid Guimarães. Parece ser uma ótima comédia.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

03 de janeiro – segunda feira

Mais um dia normal em Jaguari. Novamente não saí da minha rua.

Fui à casa da Solange pouco depois do almoço. Pretendíamos ir à casa de sua sogra, mas o tempo frustrou os nossos planos. Voltei então para casa. Meu irmão ficou contente com a chuva, pois logo que ela começou correu para seu quarto preparando-se para dormir. Antes disso riu por não ter que se preocupar em enfrentar a chuva e perguntou-me se eu não sentia falta do barulho da chuva no telhado. Sem dúvida é uma das coisas que mais sinto falta. Por mais que eu esteja morando há quase cinco anos em Porto Alegre, não me acostumei a morar em apartamento, não nasci para morar em apartamento.

Tenho fé de que terei a minha casinha, com um belo quintal onde poderei ter meu doberman, minha collie e quem sabe um rotweiller. Aliás, o que não poderá faltar no meu quintal é uma dama-da-noite. Para quem não conhece, dama-da-noite é uma árvore cujas flores florescem durante a noite, e que exalam um perfume maravilhoso. Estou a sentir esse perfume. A mãe tem uma dama em seu jardim. Já tentei levar uma muda dela para plantar em Porto Alegre, mas acabamos por viajar e deixá-la cinco dias sem água e sem abrigo do sol. Pobre dama-da-noite, faleceu.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

01 de janeiro – sábado

Meus dias estão padronizados. Acordo as 11h, tomo banho, almoço, durmo novamente. Sim, tenho dormido muito ultimamente. Não sei de onde vem tanto sono.

Hoje tive uma surpresa. Fui acordada às 16h pelo telefonema da tia Nena, avisando que minha tia Denise estava na casa dela. Vou explicar sobre essas minhas tias... a tia Nena (Lenir) é a irmã mais velha da minha mãe. Ela foi casada com o meu avô -pai do meu pai-, que por sua vez, adotou a tia Denise. Sendo assim, a tia Nena foi cunhada e madrasta do meu pai. A minha família não é nada confusa, oidsjijfosdif.

Enfim... eu não via a Denise desde os meus 11 anos. Ela e seu esposo disseram que se cruzassem por mim na rua, não me reconheceriam.

Eu não lembrava o quanto amo os dois. Infelizmente o tempo foi curto e logo eles tiveram de ir embora. Deixaram a saudade...

São estas coisas que me deixam triste, a distância de quem amo, o tempo que parece voar. As vidas que passam...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

31 de dezembro de 2010 – sexta feira

 Estou a uma semana em Jaguari e apenas fui à casa da minha vizinha Solange. É um dos únicos lugares daqui em que faço questão de ir, e que sinto pena de ir embora. Não que eu não goste de visitar outras pessoas, mas é como eu disse para a minha mãe: estou de férias, preciso descansar, relaxar. Por que tenho de ficar correndo atrás das pessoas que aqui moram, se elas sabem que estou em Jaguari e não dão um telefonema para que eu as visite?

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

25 de dezembro de 2010 – sábado

 Ontem cheguei de viagem e logo me irritei: não pude ficar em casa sozinha. É claro que bufei aos quatro cantos como forma de protesto. Fui à missa com meu irmão e minha cunhada. Eu estava pronta para xingar até o padre caso ele me dirigisse a palavra. Odeio ser obrigada a sair de casa quando o que mais quero é descansar tranquilamente.

 Depois fomos para a casa da minha cunhada, onde finalmente me acalmei. Chegamos em casa, meu irmão e eu, era mais de 2h da madrugada. A boa notícia -ironia- é que tive que acordar cedo hoje, para irmos aos meus avôs.

 Ah, o Natal. Não sei ao certo por que detesto tanto esta data. Talvez pelo fato de eu relembrar a separação dos meus pais e por eu não poder estar com os dois no mesmo dia. Ou quem sabe pela falsa conotação do que é Natal. Época em que poucos se lembram de agradecer a Cristo pela Sua vida, e muitos não se esquecem de enriquecer os comerciantes.

 Ainda bem que sempre é bom ir para a casa dos meus avós, revê-los me deixa feliz e a natureza que lá existe me faz um bem imenso.
 A partir de hoje publicarei os relatos que fiz enquanto estive em Jaguari. São poucos, mas significativos para mim. Boa leitura :D
 Desde segunda minha amiga Jéssyka está fazendo um curso perto de minha casa, como o bairro em que ela mora é um pouco distante, ela está posando aqui. Claro que não vou deixar de dar atenção pra ela por causa da internet né! Só estou aqui agora porque ela está estudando para a prova de amanhã...

sábado, 5 de fevereiro de 2011

 Olá :D voltei da praia e deixei parte do meu coração por lá. Foi ótimo conviver um bom tempo com familiares que costumo ver uma vez por ano -e olhe lá-, o problema é que quando me apego a eles -lembrando do quanto os amo- apenas a saudade vem comigo para Porto Alegre. Não vou me afastar deles novamente, ah não vou mesmo!
 Enfim, deixando o sentimentalismo de lado... não lembro de ter visto o mar tão lindo como o que vi nessas férias, aproveitei-o bastante, além do sol e do sorvete maravilhoso da Sorveteria da Praça *-*
 Agora é curtir Porto Alegre. Não sei se viajarei novamente, mas as viagens que fiz -principalmente à Nova Tramandaí- valeram por todas as minhas férias, tanto que meu humor continua ótimo.